15.38
São 15.38 o telemóvel acabou de tocar.
Nova mensagem: "estou à porta".
Dirige-me para a porta.
Meu deus, nem posso crer que já chegaste. O meu coração está completamente desvairado.
Abri a porta e lá estavas tu, com o mesmo sorriso de sempre e o maravilhoso olhar que me fez apaixonar por ti.
Tive vontade de te abraçar e de te beijar, como sempre, como em todos os momentos que estou contigo.
Mas desejei-o apenas. Não o fiz.
Subimos até ao meu quarto e deitamo-nos na minha cama, ficamos a uma distância considerável, mantivemo-nos simplesmente a trocar olhares.
O silêncio era notável.
O suficiente para me fazer roer por dentro. Não resisti:
- O que foi ?
- O que foi ?
- És má - Respondeste tu, com aquele sorrisinho que tanto me faz desejar-te.
Dei-te um beijo, um beijo suave, mas que deu para transmitir aquilo que queria e sentia naquele momento.
Tu beijaste-me de volta.
- Desejo-te tanto, quero fazer amor contigo. - Disseste enquanto me abraçavas.
Sorri.
-Também te desejo muito.
Os nossos corpos envolveram-se, nada nos separava. Aquele momento era nosso, nada mais existia, só eu e tu.
Então, olhaste-me nos olhos e perguntaste:
- Ainda me amas ?
- Amo, amo-te muito. - Respondi.
- Também te amo. - Disse o meu amor.
que saudades. que saudades disso.
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